Artistas
- Adelio Sarro
- Agostinelli
- Aldemir Martins
- Andy Warhol
- Anna Letycia
- Antônio Maluf
- Arthur Piza
- Bruno Giorgi
- Bruno Pedrosa
- Burle Marx
- Carla Fatio
- Carlos Araújo
- Carybé
- Caulos
- Claudio Souza Pinto
- Cláudio Dantas
- Cícero Dias
- David Faber
- Debret
- Denise Kovalski
- Di Cavalcanti
- Diego Rodrigues
- Djanira
- Dorival Caymmi
- Eduardo Sued
- Ernst Ludwig Kirchner
- Evandro Carneiro
- Fernand Léger
- Francisco Brennand
- Francisco Stockinger
- Fukuda
- Iberê Camargo
- Inos Corradin
- Jenner Augusto
- Joan Ponç
- José Benigno
- José Severiano
- Juarez Machado
- Lasar Segall
- Manabu Mabe
- Marc Chagall
- Marysia Portinari
- Marlon Cassimiro
- Maurice Utrillo
- Mauricio Piza
- Menotti Del Picchia
- Milton Dacosta
- Orlando Teruz
- Pablo Picasso
- Pancetti
- Paulo Caruso
- Rapoport
- Reynaldo Fonseca
- Roberto Matta
- Rodin (Daprès)
- Romanelli
- Rubens Gerchman
- Salvador Dali
- Scliar
- Sérgio Campos - Daprès Portinari
- Sérgio Ferro
- Simone Ribeiro
- Siron Franco
- Sônia Ebling
- Tarsila do Amaral
- Ula Haensell
- Virgílio Dias
- Vik Muniz
- Vitória Frate
- Volpi
- Yugo Mabe
- Zélio Alves Pinto
- Ziraldo
Bianco
Enrico Bianco nasceu em Roma em 1918, e começa a pintar aos seis anos de idade, incentivado pelos pais. Estudou desenho e pintura com alguns nomes conhecidos da arte italiana, como Deoclécio Redig de Campos, que chegou a diretor do Museu do Vaticano e de Dante Ricci, professor da família real. Em 1937, conduzido pelas forças do destino, Enrico Bianco chegou ao Rio de Janeiro, acompanhado do pai e da irmã, estabelecendo-se para sempre no Brasil. Meses após a chegada, teve um encontro que marcou-o pelo resto da vida, o pintor Paulo Rossi lhe sugeriu visitar uma obra que Portinari estava preparando na sede do Ministério da Educação. Ele foi, mas só encontrou lá três ajudantes: Burle Marx , Inês e Ruben Cassa e ao perceber as dificuldades que os três estavam tendo com a ampliação, em afresco, da mão de um garimpeiro, pediu que o deixassem tentar e, contando com o assentimento, pintou sozinho aquele detalhe.Pouco depois chega Portinari e, com intuição de mestre, percebeu a interferência, perguntando com irritação: Quem é que fez aquela mão ali? Os discípulos apontaram para Bianco, encolhido a um canto, a quem o mestre, aparentemente, deu pouca ou nenhuma atenção, mas ao se despedir do mestre Portinari, ele lhe perguntou: aonde vai?Vou para casa, respondeu Bianco.O mestre estendeu-lhe a mão, com a mesma cara de zangado e lhe perguntou: Mas amanhã você volta, não volta? Foi assim que, o jovem pintor foi se integrando à equipe de Portinari, tornando-se, por muitos e muitos anos, um valoroso colaborador e amigo particular, onde o mestre o escolheu para ser padrinho do seu único filho João Candido Portinari. Por ter escolhido o Brasil como sua segunda pátria, por ter-se fixado aqui para sempre, e por ter desenvolvido aqui praticamente toda sua obra, com influência inegável de artistas brasileiros, e tendo, como tema de trabalho, a vida, os costumes e a sociedade brasileira, Bianco pode ser incluído, com muita propriedade, entre os Pintores do Brasil.
Não há produtos na sua coleção "Primeira Página". Este espaço reservado aparecerá até que você adicione um produto a esta coleção.